Lemaître: Em 1927, o padre e cosmólogo belga Georges Lemaître (1894-1966), derivou independentemente as equações de Friedmann a partir das equações de Einstein e propôs que os desvios espectrais observados em nebulosas se deviam a expansão do universo, que por sua vez seria o resultado da "explosão" de um "átomo primordial". A teoria do Big Bang, grande explosão, tornou-se a explicação da expansão do universo desde suas origens, no tempo, (arbitrando-se o conceito de que o tempo teve uma origem).
Edwin Powell Hubble: dedicou-se ao estudo das galáxias, medindo suas distâncias, localizando sua distribuição no espaço e analisando seus movimentos. Através de uma análise simples do ciclo de pulsação de uma estrela, era possível calibrar a sua luminosidade. Ao fazer a mesma experiência com outras nebulosas espiral, Hubble descobriu que elas também estavam bem fora da galáxia da Via Lacta.
Fred Hoyle: Hoyle, após a descoberta da expansão do universo por Hubble, discordou da sua interpretação: Hoyle apoiou a teoria de um “Universo Estacionário”. A teoria tentou explicar como o universo poderia ser eterno e essencialmente imutável ainda que apresentando galáxias que se afastam umas das outras.
Em um debate com Gamow em um programa de TV fez história ao criticar com sarcasmo a teoria rival apelidando-a de “Big Bang”.
Não poderia ser Big, grande, porque originou-se de uma singularidade menor que um átomo.
Não podia ser Bang, explosão por que não há ar no espaço cósmico.
George Gamow: A Teoria do Big Bang foi reforçada pela descoberta de uma fraca e fria radiação de microondas proveniente uniformemente de todas as partes do Universo, denominada de "Radiação de fundo". Gamow e seus colegas Ralph Alpher e Robert Herman, previram a existência desta radiação, banhando uniformemente o Universo com uma temperatura de 5 Kelvin, relíquia de uma época em que o Universo era muito quente e denso.
A radiação seria descoberta em 1964, quase acidentalmente, por Arno Penzias e Robert Wilson, dois físicos americanos, que desenvolviam antenas de alta sensibilidade para uso com satélites de comunicação.
Telescópio Hubble - Campo Profundo - É a imagem mais profunda do universo tirada em luz visível, vendo o passado onde o universo teria uns 800 milhões de anos..


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